Saber identificar o desgaste das pastilhas de freio é essencial, pois elas são componentes fundamentais para que o pedal de freio do seu carro responda aos comandos do motorista. Entretanto, como qualquer peça automotiva, elas possuem uma vida útil limitada, especialmente quando o veículo é usado frequentemente em áreas urbanas, onde o trânsito e as paradas constantes aceleram o desgaste.
Preparamos este post para orientar nossos leitores a verificar sinais de desgaste nas pastilhas de freio do carro. Também apresentaremos algumas dicas práticas para que você mesmo realize a inspeção visual e auditiva dos componentes, assim como mostrar as consequências de continuar rodando com uma peça em más condições. Boa leitura!
A importância da manutenção preventiva dos freios
Sem um sistema de frenagem funcionando adequadamente, há um risco imenso para o motorista e seus passageiros, assim como para todas as pessoas e veículos que estejam trafegando na via. Por isso, é sempre melhor prevenir do que remediar.
Afinal, remediar um problema nos freios pode ser tarde demais — o problema pode ser descoberto com o carro já em movimento. Para garantir a segurança e a boa dirigibilidade, é essencial estabelecer um cronograma de manutenção preventiva do sistema de frenagem.
Esse modelo de manutenção prolonga a vida útil dos componentes do sistema de frenagem. Trocar pastilhas de freio desgastadas antes que elas percam sua eficiência, por exemplo, evita danos aos discos.
Em termos de sistema de freio, os componentes sempre trabalham juntos. Ainda que você tenha um disco em excelentes condições, uma pastilha desgastada comprometerá a frenagem. A manutenção preventiva deve envolver toda a configuração, não somente algumas peças específicas.
Como verificar desgaste das pastilhas de freio
Alguns dos principais sinais de desgaste nas pastilhas são os seguintes:
- ruídos metálicos e altos. Caso o freio do seu automóvel gere um barulho alto e metálico ao ser acionado, principalmente o som vem das rodas dianteiras, você tem um indício de que o problema está nas pastilhas. Inclusive, essa é uma das formas para o qual esse componente foi configurado para alertar o usuário sobre os problemas;
- desconforto no pedal. Um pedal mais duro ou mais frágil, de modo você sinta uma diferença ao pressioná-lo, é outro indicativo de uma possível falha na pastilha;
- demora para frear totalmente. Se o carro demora um período maior para frear, comparado ao que você já se acostumou, isso provavelmente ocorre por conta de uma pastilha desgastada;
- quantidade de quilômetros rodados. Acompanhe a quilometragem atingida. Assim que chegar aos 10 mil km, faça uma revisão na sua oficina mecânica — ou quando atingir o máximo indicado no manual do fabricante.
- indicador de desgaste. Carros mais novos já vêm equipados com esse indicador de desgaste na pastilha de freio. É um sensor que informa ao motorista a necessidade de realizar a troca do componente. Verifique se o seu veículo tem esse recurso.
Caso você note qualquer um desses problemas, leve o carro até a oficina mecânica. É melhor apostar na manutenção preventiva do que ter que gastar muito mais lá na frente ou colocar a sua própria segurança em risco.
Pelas características das cidades, principalmente as mais movimentadas, os freios dos carros são mais acionados — especialmente nos congestionamentos. Aí, o desgaste é maior e pode ser acentuado por práticas agressivas de direção, como no excesso de freadas bruscas.
Outro ponto importante é que não existe apenas um tipo de pastilha, mas 3. São elas:
- metálicas;
- semimetálicas;
- de cerâmica.
Cada material influencia diretamente o prazo e a necessidade de troca. As metálicas e de cerâmica, por exemplo, costumam ser mais resistentes.
Quando substituir as pastilhas de freio
É importante notar que a substituição é indicada após você sentir um ou mais dos sintomas de desgaste mencionados no tópico anterior. Ainda que a pastilha possa ser a peça comprometida, é importante verificar o sistema de frenagem como um todo antes de sair trocando.
Outra observação que deve ser feita é a análise visual do material de atrito da pastilha. Caso encontre um número que esteja abaixo de 2 mm, a peça não está mais em condições de ser utilizada e precisa ser trocada rapidamente.
Veículos mais modernos têm seus próprios sensores para indicar o desgaste. Verifique o seu painel de instrumentos ou cheque o computador de bordo para encontrar a luz que indica o estado atual do componente. Em alguns carros, também há uma configuração de aviso sonoro para indicar que o período de troca está próximo.
Cuidados após a troca
Logo após concluir a troca das pastilhas de freio, você pode notar uma queda geral de desempenho após acionar os pedais. Ela é enganosa, já que o proprietário pode pensar que a nova peça não é de boa qualidade. Contudo, saiba que isso é uma ocorrência natural.
Isso porque as novas pastilhas vão levar algum tempo para se adaptarem aos outros elementos do sistema de freio — já que todos eles trabalham em conjunto para que os seus pedais sempre respondam aos seus comandos na hora certa.
Quando você instala uma pastilha nova junto a um disco mais antigo, por exemplo, é normal que um certo desconforto seja sentido nos primeiros dias. Uma indicação é de que os freios sejam moderadamente acionados nos primeiros 500 quilômetros percorridos após a troca.
Caso você force demais o sistema vai acabar prejudicando o assentamento entre a nova pastilha e o disco, comprometendo a sua própria segurança em relação à eficiência da frenagem. Por isso, lembre-se dessa marca: 500 quilômetros rodados após a substituição das pastilhas.
Agora que você entendeu a importância desse componente e já sabe como verificar desgaste das pastilhas de freio, fica mais fácil acompanhar os sinais de desgaste e compreender o momento mais propício para substituir as pastilhas de freio. Assim, você garante a eficácia do seu sistema de frenagem e dirige com mais tranquilidade.
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