O mercado automobilístico tem crescido a cada ano. Com esse desenvolvimento, há também a transformação da tecnologia envolvida nos veículos. Exemplo disso é a inovação do sistema de propulsão dos carros. Ou seja, atualmente, podemos encontrar modelos circulando nas ruas com a tecnologia híbrida de motores e automóveis 100% elétricos.
Dentro desse grupo de veículos, é possível destacar também alguns mecanismos bastante eficientes, como é o caso do sistema de frenagem regenerativa. Por meio desse recurso, é possível aproveitar a força de frenagem e gerar eletricidade para o carregamento das baterias. Mas você sabe de fato como essa tecnologia funciona e quais as suas vantagens?
Pensando nessa dúvida, preparamos este artigo contendo as principais informações. Ficou interessado? Então continue a leitura e fique por dentro de tudo!
O que é frenagem regenerativa?
Já podemos começar dizendo que essa tecnologia está sendo utilizada nos veículos híbridos e elétricos. A frenagem regenerativa foi um recurso criado para auxiliar no carregamento das baterias por meio de um mecanismo de aproveitamento da força que é gerada na frenagem do carro.
Na prática, quando o motorista tirar o pé do acelerador, o sistema aproveita a energia cinética de movimento do veículo para ativar um gerador. Dessa forma, é possível manter a sustentabilidade do sistema elétrico do automóvel.
Quais são as vantagens dos freios regenerativos?
Listamos abaixo os principais pontos positivos de utilizar esse recurso. Acompanhe!
Redução de desgaste dos freios convencionais
Um dos reflexos diretos do uso da frenagem regenerativa é a menor exigência sobre o sistema de freios mecânicos. Como boa parte da desaceleração do veículo é realizada por meio do motor elétrico atuando como gerador, o uso das pastilhas e discos acaba sendo menos frequente.
No dia a dia, você vai notar menos atrito, menor aquecimento dos componentes e, é claro, menos desgaste. O prolongamento da durabilidade do sistema convencional e a redução da frequência de trocas e manutenções, é muito notável, e tudo isso gera mais praticidade para o condutor e menos custos ao longo do tempo.
Economia
A economia pode ser considerada um dos principais benefícios gerados pelo freio regenerativo. O primeiro ponto que explica isso é que, como dissemos acima, essa tecnologia requisita menos a ação do sistema de freio, gerando menor desgaste das peças e evitando trocas de componentes, como pastilhas e discos de freio.
Além disso, por conseguir aproveitar mais a energia elétrica armazenada nas baterias, o veículo passa a utilizar menos o motor a combustão, se for hibrido, o que gera também maior economia de combustível.
Minimização de danos ambientais
Por colaborar com a menor utilização do motor a combustão, além de minimizar a necessidade de peças de fricção, esse sistema contribui para as causas ecológicas e ambientais, diminuindo a poluição do ar e a produção de resíduos.
Segurança
A segurança também é um dos quesitos que se destacam essa tecnologia. Isso porque o sistema conta com um recurso de tração eletrônico que amplia a frenagem gerada pelo veículo. Ou seja, há uma combinação do mecanismo regenerativo com a tração eletrônica, o que aumenta a potência dos freios e a segurança do automóvel em qualquer situação.
Reação rápida
Como já ressaltado, o freio regenerativo tem uma grande potência de frenagem, que chega as vezes chega a ser mais eficiente que o sistema tradicional. O que explica essa vantagem é a grande resistência eletromagnética presente no mecanismo regenerativo. Assim, é possível obter um melhor tempo de reação ao pisar no freio.
Quais as limitações?
Apesar dos benefícios, a frenagem regenerativa também apresenta algumas limitações. O sistema depende da velocidade e das condições de condução para funcionar com maior eficiência.
Em velocidades muito baixas ou em situações que exigem frenagens abruptas, o mecanismo regenerativo não ativa sozinho, sendo necessário que o freio convencional auxilie
Além disso, em descidas prolongadas, quando a bateria já está com o nível alto, o sistema reduz a capacidade de regeneração, limitando sua atuação nesses momentos.
Quais carros usam essa tecnologia?
Atualmente, a maioria dos veículos híbridos e elétricos disponíveis no mercado inclui a frenagem regenerativa. Modelos como o Volvo E40, Mercedes-Benz EQA 250, Toyota Prius, Chevrolet Bolt, Nissan Leaf, além de todos os carros da Tesla e da BYD, utilizam esse recurso.
Essa tecnologia também se incorporou em utilitários e veículos comerciais voltados a frotas corporativas, justamente pelo ganho em economia e redução de desgaste mecânico. Cada fabricante pode adaptar o funcionamento do sistema conforme as características do modelo, mas o princípio é sempre o mesmo: transformar energia de frenagem em recarga para a bateria.
Quais as diferenças entre frenagem tradicional e regenerativa?
A principal diferença entre os dois sistemas está na forma como a energia é tratada. Na frenagem tradicional, o atrito entre pastilhas e discos transforma a energia cinética em calor, resultando em desgaste das peças e perda de energia. Já no regenerativo, essa força é convertida em eletricidade e reaproveitada.
Enquanto o sistema convencional atua de forma exclusivamente mecânica, os freios regenerativos conseguem integrar componentes eletrônicos que se comunicam com o motor e as baterias do veículo.
Qual é o impacto da frenagem regenerativa na vida útil dos componentes de frenagem?
Um dos efeitos mais positivos dos freios regenerativos é a redução no desgaste dos componentes tradicionais de freio. Como o sistema regenerativo atua antes mesmo do freio mecânico, há uma redução significativa na utilização de pastilhas e discos.
Além disso, esse é um ponto positivo porque prolonga a vida útil dessas peças ao mesmo tempo que reduz a necessidade de manutenção frequente, o que representa economia ao longo do tempo. Por causa disso, quem utiliza o veículo diariamente em ambientes urbanos valoriza muito essa característica, pois as paradas constantes do trânsito aumentam o número de frenagens.
Estas foram as principais informações acerca do que é a frenagem regenerativa e quais são as suas vantagens. Portanto, percebe-se que esse mecanismo gera grandes benefícios para a economia, autonomia e boa performance do automóvel, sendo uma grande tendência para o mercado de veículos utilitários.
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