Para garantir a segurança e a eficiência do sistema de frenagem, nada melhor do que escolher a melhor pastilha de freio para cada ocasião. Por isso, é importante que a oficina tenha um estoque versátil para atender diferentes perfis de cliente e expandir suas vendas
Neste post, vamos orientar nossos leitores em relação à escolha da melhor pastilha de freio para sua oficina mecânica. Mostraremos os principais tipos e as diferenças entre eles em termos de desempenho, custo-benefício e durabilidade, entre outros fatores. Confira!
A importância de selecionar pastilha de freio de qualidade para sua oficina
As pastilhas de freio são um dos principais componentes em um sistema de frenagem. Sua principal função é pressionar os discos de freio para que o veículo possa finalmente parar. Por ser bastante acionada, ela sofre aquecimento e desgaste com o tempo.
Para prolongar a vida útil do componente e de todo o sistema de frenagem, nada melhor do que contar com componentes de qualidade. Além disso, oferecer itens de alto nível em sua oficina é um investimento na própria segurança dos seus clientes.
Os desgastes sofridos pelas pastilhas, um fenômeno natural causado pela utilização, podem ocasionar sérios acidentes e colocar a vida do motorista em risco. A boa notícia é que é mais difícil chegar nessa situação se a sua oficina só trabalha com itens de qualidade.
Mais um ponto importante tem a ver com os gastos dedicados à manutenção do veículo. É importante conscientizar os consumidores que a troca das pastilhas de freio não é um serviço muito caro, mas extremamente necessário. Só assim será possível evitar diversas ações corretivas posteriores — e são essas que costumam ter um preço elevado.
Os tipos de pastilhas de freio
Há 3 tipos principais de pastilhas, com características, preços e aplicações diferentes. Vamos conhecer cada uma delas!
Pastilha metálica
A pastilha metálica apresenta um desempenho superior. A vida útil e a eficiência geral são maiores, mas esses benefícios também geram um valor mais alto para o proprietário.
Para quem não tem dinheiro para pagar o modelo de cerâmico (falaremos dele daqui a pouco), a pastilha metálica cumpre bem o papel nos veículos populares. A durabilidade é boa, o que se explica pela utilização de materiais resistentes, como o alumínio, o ferro e latão.
As pastilhas metálicas sofrem menos com desgastes, o que resulta em uma durabilidade bem maior. Elas são compostas por materiais bem mais rígidos — como latão, ferro ou alumínio.
O problema desse tipo de pastilha está no seu custo, superior em comparação às semimetálicas, mas apresentam maior vida útil e melhor desempenho. Indicada para quem procura maior eficiência e durabilidade no dia a dia.
Pastilha semimetálica
Como o próprio nome já indica, as pastilhas de freio do tipo semimetálicas não são totalmente constituídas de metal. Na realidade, esse modelo é fabricado a partir da junção de componentes não-metálicos, orgânicos ou não, com compostos metálicos. Elas possuem um alto teor de grafite.
As pastilhas semimetálicas possuem boas propriedades de dissipação de calor e resistência mecânica, chegando a um produto final que apresente uma boa durabilidade e eficiência, com um bom custo benefício. São largamente empregadas em aplicações mais severas.
Por essa razão, as pastilhas semimetálicas atendem bem às necessidades da maior parte dos consumidores, especialmente aqueles que desejam um produto durável, eficiente e que não tenha um valor muito elevado.
Pastilha cerâmica
Muito leves, resistentes e de alta performance, as pastilhas cerâmicas são indicadas a veículos que necessitam de frenagem de alta precisão. Em contrapartida, sua fabricação é um processo caro e trabalhoso, o que torna seu custo mais elevado.
São compostas por fibras cerâmicas, enchimentos não ferrosos e agentes de ligação. São limpas, mais silenciosas, proporcionam frenagem mais suave, desgaste lento e não produzem pó tóxico.
Além desses pontos, suportam altas temperaturas sem deformidades e têm um maior coeficiente de atrito, ou seja, o carro percorre uma distância menor até parar. Assim, as pessoas consideram essas opções as melhores entre todas.
Porém, poucos veículos de passeio utilizam as pastilhas de freio cerâmicas. É ideal que elas acompanhem um disco cerâmico, para otimizar seu funcionamento. O preço elevado do conjunto faz com que ele ainda não seja o mais usado no Brasil.
Os critérios para escolher a melhor pastilha de freio para sua oficina mecânica
Os principais critérios que devem guiar a aquisição de pastilhas de freio para a sua oficina são os seguintes:
- reputação do fabricante no mercado;
- nível de especialização. Priorize marcas que tenham tradição comprovada em componentes para freios, em vez de simplesmente optar por qualquer fabricante conhecida;
- marcas que conseguem comprovar a boa procedência, por meio de certificados como o ISO 9001:2015, IATF 16949:2016 e o certificado do INMETRO;
- oferecimento de garantia na compra da peça.
Como você viu no artigo, a escolha da melhor pastilha de freio passa pelas necessidades do proprietário, o carro que ele possui, o dinheiro disponível para gastar, entre outros fatores. O mais importante é que a oficina esteja bem-preparada para atender a diferentes consumidores. Dessa forma, ela pode se firmar não apenas como uma referência em termos de serviços, mas também em relação às peças disponíveis.
Aproveite a visita ao blog para entender como orientar os clientes após substituir a pastilha e o disco!