Para os amantes de carros e peças automotivas, o sistema de frenagem é um dos mais fascinantes. Ele é composto por diversas peças, cada uma delas com o seu papel específico. A pinça de freio é um dos principais, já que atua na conexão entre as pastilhas e os discos. Quando o seu veículo responde perfeitamente aos seus comandos, isso também ocorre por conta desse componente.
Neste post, falaremos mais sobre as características dessa peça e os cuidados relacionados à troca e ao reparo da pinça de freio. Falaremos de como é feita a substituição de itens, além de apontar os principais problemas nesse componente. Boa leitura!
Importância da pinça para o sistema de freios
A pinça de freio é um componente fixado na manga do eixo, que serve como alojamento para as pastilhas. Sua principal função é garantir que as pastilhas gerem pressão junto ao disco de freio, gerando o atrito necessário para que o carro possa parar gradualmente de se movimentar.
Todo esse sistema, do qual a pinça de freio é um componente relevante, é acionado por meio de pistões hidráulicos internos. Uma curiosidade é que essa peça também é conhecida como cavalete, punho, cilindro atuador ou caliper.
A pinça de freio recebe a pressão do fluido e atua sobre o pistão, gerando a força necessária para fechar as pastilhas. Vale lembrar que um automóvel conta com um cilindro mestre que, quando acionado, consegue gerar o movimento necessário para frear as 4 rodas.
Quando o motorista pressiona o pedal de freio, o fluido chega até as pinças. Elas finalmente pressionam as pastilhas junto ao disco, reduzindo a velocidade do carro até a sua parada completa. Isso mostra como o sistema de frenagem é organizado e trabalha em conjunto.
Essa característica também exige que os proprietários estejam sempre atentos a sinais de problemas, como ruídos, pedais moles ou rígidos e demora na resposta de frenagem. Isso pode ser um sinal de quem uma das peças está desgastada e impactando negativamente as outras
Diferenças, Funcionalidade e Cuidados Essenciais
Embora essa peça funcione de forma similar em diversos modelos de veículo, a verdade é que é possível encontrar ligeiras diferenças quando analisamos diferentes modelos de carros. Um dos fatores que costuma mudar de um automóvel para o outro é o tamanho da pinça, assim como o número de pistões.
Além disso, em alguns modelos a ponte da pinça também se movimenta. Um detalhe importante é que não pode ocorrer nenhum vazamento em todos esse processo. Caso você note líquidos escorrendo do sistema de frenagem, visite o seu mecânico de confiança o mais rápido possível.
Justamente por proporcionar o contato entre os pistões e pastilhas, não é exagero dizer que a pinça é a parte mais acionada de todo o mecanismo de frenagem. Isso fica mais evidente quando notamos que ela recebe pressão de diferentes tipos de força — compressão, pressão e tração, por exemplo.
Reparo da pinça de freio
Uma prática comum nas oficinas é trocar não a pinça em si, mas um conjunto de borrachas que agem dentro e fora da peça. São eles:
- sanfonas, responsáveis pela proteção dos pinos deslizantes das pinças;
- guarda-pó, posicionado na parte externa e é o responsável pela proteção do pistão contra sujeiras e impurezas;
- anel interno, que trabalha em conjunto com o pistão e garante que ele faça o movimento de ir e vir, além de retornar à posição de repouso.
Esse serviço completo de substituição das borrachas é conhecido como reparo de vedação. Por meio dele, é possível fazer com que o pistão execute o seu movimento de ir e vir sem que ocorram vazamentos ou travamentos prejudiciais ao sistema.
Caso o mecânico verifique que há a necessidade de um reparo específico na pinça de freio, vale a pena pedir a ele que revise outros elementos importantes dentro do sistema — como o disco, o fluido, o flexível de freio e as pastilhas.
Assim, você se protege contra outros problemas que possam exigir que você volte à oficina para fazer uma ação corretiva. Vale lembrar que esses reparos de última hora são bem mais caros do que manter um programa de manutenção preventiva.
Por falar em manutenção preventiva, outra ação importante que os mecânicos costumam efetuar é a substituição do fluido de freio. Isso é importante para evitar problemas na pinça ou em qualquer outro dos componentes responsáveis pela frenagem.
Por que realizar manutenções preventivas
Pegando o gancho do tópico anterior, não poderíamos terminar nosso post sem alertar para a necessidade de procurar uma boa oficina e, consequentemente, estabelecer um bom cronograma de manutenção preventiva.
A boa notícia, quando falamos especificamente de pinças de freio, é que elas têm uma boa durabilidade. Elas só se danificam com pancadas fortes ou pela falta de troca do líquido de freio
Fora dessas circunstâncias especiais, é difícil que as pinças se desgastem facilmente. Contudo, um problema na peça não é totalmente impossível — e é por isso que elas devem ser encaixadas na sua rotina de manutenção preventiva. As pastilhas, por exemplo, costumam ser substituídas a cada 30 ou 40 mil km rodados. Adote essa mesma margem para revisar as pinças.
Lembre-se de que as ações corretivas de última hora são consideravelmente mais caras. Caso você tenha planejado aquela viagem dos sonhos, você corre o risco de só descobrir o problema quando o seu carro quebrar no meio da estrada. Além de todo o estresse que essa ocasião pode causar, ainda há o perigo de ter que passar a noite em uma área isolada.
Como você viu neste artigo, a pinça de freio é um dos componentes que trabalha arduamente para garantir uma boa resposta aos seus comandos nos pedais. Apesar de ter uma boa durabilidade e não se estragar facilmente, incluí-la no cronograma de manutenção preventiva na sua oficina de confiança é uma ótima ideia, até mesmo para mapear outros possíveis problemas no sistema de frenagem.
Gostou do conteúdo e quer saber mais sobre as peças que compõem o seu veículo? Então, aproveite a visita e confira outros artigos no blog!
