O disco de freio enferrujado é um problema bastante comum em carros e motos, gerando preocupações e dúvidas entre motoristas. A qualidade da frenagem, durabilidade do disco e possível presença de ruídos excessivos são apenas alguns indicadores relacionados à presença da oxidação no disco.
Para solucionar os principais pontos acerca desse assunto, preparamos este conteúdo explicando tudo sobre o disco de freio enferrujado. Abordaremos desde os processos que o levam a oxidar até as possíveis consequências durante uma frenagem. Acompanhe!
Por que os discos de freio enferrujam?
Como qualquer outro material ferroso, o disco de freio, quando exposto a determinadas situações, passa a ser mais suscetível a sofrer com o processo natural de oxidação superficial. Em relação a essas situações, podemos destacar: chuva, umidade e lavagem dos carros. Entenda melhor a seguir.
Chuva e umidade
Ao expor componentes mecânicos à presença de água, considerando que essa água permanece nos discos de freio, é comum que surjam pequenos pontos de ferrugem. Quando não retirados, esses pontos evoluem para placas superficiais maiores com o tempo.
Umidade elevada
Deixar o veículo em locais de umidade elevada também acelera o processo de oxidação dos discos e de outras peças metálicas. Isso acontece pois beneficia a combinação água + ar + metal, originando assim um ambiente perfeito para o início e proliferação da oxidação.
Lavagem de carros
A lavagem de carros segue o mesmo raciocínio das chuvas: haverá acúmulo de água nos discos de freio, o que o deixará mais vulnerável à oxidação.
Quais são os problemas causados pelo disco de freio enferrujado?
Para entendermos melhor quais são as consequências mecânicas de um disco de freio enferrujado, é interessante detalharmos o processo de ferrugem dos metais e o funcionamento de um disco de freio.
A oxidação e as suas implicações
A oxidação em uma peça metálica geralmente surge em pequenos pontos espalhados. De acordo com as características ambientais (principalmente a presença de muita umidade), esse processo é acelerado, resultando em áreas enferrujadas cada vez maiores.
Essas placas de ferrugem cobrem a superfície do metal e fazem com que algumas propriedades mecânicas (como a dureza e o coeficiente de atrito) do material sejam localmente alteradas.
O funcionamento do disco de freio e a ferrugem
O disco de freio tem como princípio de funcionamento retardar o movimento do veículo por meio do atrito mecânico entre a sua superfície e a superfície da pastilha de freio. Uma vez que o disco de freio está enferrujado, a qualidade do atrito disco/pastilha não será a ideal. Isso porque entre essas duas superfícies há uma placa de ferrugem, o que inevitavelmente alterará o coeficiente de atrito.
As implicações de um disco de freio enferrujado
Com o disco de freio enferrujado, as frenagens não serão boas. Entretanto, isso não representa um grande problema, pois à medida que o freio é solicitado pelo motorista, o próprio atrito disco/pastilha é capaz de retirar a placa de ferrugem, “limpando” a superfície do disco, que é mantida apenas com o seu material original.
Em outras palavras, a ferrugem no disco de freio é algo comum de ocorrer e, de uma forma geral, não implica em sérios problemas mecânicos, já que nos primeiros quilômetros rodados essa placa de oxidação pode ser retirada. Mas isso não quer dizer que não é preciso ter atenção.
Quando trocar os discos de freio?
Por se tratar de uma peça que assume uma função extremamente importante no veículo, a atenção em relação às condições de funcionamento dos discos de freio é essencial. Isso tudo pelo fato de impactar diretamente a segurança do motorista, demais ocupantes do veículo e o trânsito como um todo.
Essa verificação deve ser realizada na frequência adequada, visto que os carros com o sistema de freio comprometidos certamente estão mais suscetíveis a ocorrência de acidentes. Portanto, é preciso ter atenção a alguns indícios de que os discos de freio precisam ser trocados. Entenda melhor a seguir.
Trepidações ao pisar no pedal do freio
Uma frenagem normal não implica na trepidação do pedal do freio. Então, se o motorista precisa aplicar uma força maior do que a comum ao acionar o freio e sente o pedal trepidando, provavelmente o disco está desgastado. A trepidação indica que o disco está empenado, o que resulta em descontinuidades no processo de atrito disco/pastilha de freio.
Frenagens mais lentas
Outra situação que precisa ser observada é quando o motorista precisa permanecer com o pé no pedal do freio por mais tempo que o habitual. Esse retardo no processo de frenagem do veículo também pode indicar a necessidade da troca dos discos. Nesse caso, a peça pode estar com faixas rebaixadas ou porosas, o que impede a pastilha de manter um contato perfeito com o disco.
Alcançar mais de 40 mil Km rodados
É prudente verificar não apenas as condições de funcionamento dos discos, mas de todas as peças que envolvem o sistema de freio após 40 mil km rodados. É comum que, até atingir essa marca, tanto o disco quanto a pastilha tenham sofrido com o desgaste mecânico, implicando em reduções no volume a níveis classificados como insuficientes para garantir uma frenagem de qualidade.
Qual é a importância de contar com uma boa assistência técnica?
É muito importante contar com uma assistência técnica de qualidade quando o assunto é manutenção veicular, pois somente assim é possível alinhar qualidade de direção com segurança.
Para exemplificar, basta pensarmos na avaliação mecânica necessária para a troca dos discos de freio. Somente uma equipe especializada será capaz de analisar todos os parâmetros técnicos que envolvem essa decisão, garantindo que o veículo sempre trabalhe em suas condições ideais de funcionamento, evitando futuros problemas.
Agora ficou mais fácil entender todos os pontos relacionados ao disco de freio enferrujado, certo? Vale ressaltar que é fundamental ter atenção a todos os sinais que indicam a necessidade de troca dos discos, como a trepidação do pedal do freio, maiores tempos de frenagem e a marca de 40 mil km rodados.
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