Não há muito segredo sobre o que faz a bomba de óleo: ela serve para impulsionar o óleo para lubrificar e refrigerar as partes móveis do motor. Os benefícios dessa lubrificação são: baixo nível de ruido e vida prolongada do motor.
Se você chegou até aqui procurando essas respostas, fique de olho neste post e veja 3 cuidados que devemos ter com a bomba de óleo.
O QUE É BOMBA DE ÓLEO?
A bomba de óleo é o principal componente do sistema de lubrificação do motor do automóvel. Sem ela, o motor não funciona e, por consequência, o veículo também não. Situada na parte frontal do motor ou dentro do cárter de óleo, age aspirando o óleo que está armazenado no cárter, conduzindo-o pelas galerias internas do motor até que esse óleo retorne ao cárter e o ciclo seja reiniciado. Na linha automotiva brasileira há basicamente dois tipos de bomba: a rotor, e a de engrenagem ambas de fluxo contínuo.
Existe ainda as bombas elétricas e de fluxo variável, mas ainda não fazem parte da frota brasileira.
BOMBA ROTOR
Essas são as mais comuns, também conhecidas como gerotores ou trocoidais. Funciona com ajuda de duas engrenagens, sendo uma interna e uma externa. A primeira é responsável por acionar a segunda.
A peça interna tem um dente a menos que a externa, e é isso que a faz ter um espaço a mais, para aspirar o óleo e preenchê-lo. Esse mesmo espaço vai se fechando com o tempo e, assim, o óleo é impulsionado.
BOMBA DE ENGRENAGEM
Esse tipo de bomba tem duas engrenagens a motora e a motriz: ambas trabalham ao mesmo tempo, a engrenagem motora está ligada a um eixo que pode estar conectado ao virabrequim, comando de válvulas ou um eixo intermediário. Com o movimento dos dentes o óleo é aspirado e depois forçado para as galerias. Esse modelo de bomba é utilizado nos motores mais antigos.
COMO FUNCIONA A BOMBA DE ÓLEO?
A bomba é formada pelos itens: corpo, tampa, engrenagens internas, eixos e válvula de alívio. Os dois primeiros são compostos por alumínio ou ferro fundido, já as engrenagens, os eixos e as válvulas são de aço. Em resumo, ela serve para remover o óleo do cárter e pressurizá-lo na galeria de lubrificação para que seja levado a diferentes partes móveis do motor. O fluxo de óleo enviado é controlado pela válvula de alivio, se a bomba está mandando mais óleo que o necessário a válvula abre a parte do óleo retorna para o carter, se há um equilíbrio entre o óleo enviado pela bomba e a necessidade do motor a válvula de alívio permanece fechada.
Na prática, a bomba é acionada pelo eixo da manivela e gira de acordo com o movimento do motor. À medida que essa rotação aumenta, a bomba gira mais depressa e, com isso, mais óleo é bombeado.
Naturalmente, quanto mais velocidade o condutor exige do veículo, mais lubrificação e resfriamento são exigidos, assim como um fluxo maior do lubrificante.
Vale ressaltar que a pressão do óleo não é gerada pela bomba: isso é causado pelas restrições ao fluxo dele.
QUAIS SÃO OS CUIDADOS QUE A BOMBA DE ÓLEO EXIGE?
O principal cuidado com a bomba de óleo é a utilização do óleo recomendado e a troca no tempo correto. Um motor que não conta com um bom óleo lubrificante ou que não teve a troca de óleo realizada a tempo recomendado tem seu desempenho prejudicado e sua vida útil reduzida. Prevenir esses danos, que podem, inclusive, levar ao travamento do motor é uma responsabilidade do motorista. Veja a seguir 3 dicas para preservar a bomba de óleo do seu carro!
1. FAÇA A TROCA DO ÓLEO
A Bomba de óleo está instalada no motor antes do filtro do óleo, ou seja ela não conta com a mesma proteção que os componentes que estão instalados depois do filtro. Por isso a importância de se fazer a troca no período recomendado e utilizar sempre o lubrificante que é recomendado pela montadora do veículo, essa especificação pode facilmente ser encontrada no manual do proprietário do automóvel.
2. USE PRODUTOS DE QUALIDADE
Essa dica vale para qualquer produto ou peça utilizada para conserto ou manutenção do automóvel. Exija itens de qualidade, que tenham certificação de segurança e cuja procedência seja reconhecida. Correr riscos vai prejudicar o desempenho do seu carro e pode até reduzir sua vida útil.
Sabe aquele cuidado com a “gasolina batizada”? É a mesma premissa para o óleo. Na hora da troca, é essencial priorizar o que não vai lhe trazer prejuízos no futuro.
Motores mais cansado e alguns motores diesel costumam consumir óleo lubrificante, portanto se houver necessidade de repor óleo no cárter antes do período da troca, faça-o com óleo com as mesmas especificações daquele que está no motor, jamais misture diferentes tipos de óleo lubrificante.
3. RESPEITE AS RECOMENDAÇÕES DA MONTADORA
Seguir o que a montadora do seu automóvel indica é a melhor forma de evitar problemas com seu bem. Em geral, o manual serve justamente para nortear todos os cuidados que ele exige, principalmente em uma necessidade de reparo ou manutenção preventiva.
Empresas especializadas realizam estudos sobre os efeitos que cada produto tem em contato com o determinado equipamento. Ao desrespeitar essa indicação, o condutor está assumindo um risco que pode lhe trazer sérios prejuízos.
Além disso, usar o lubrificante correto vai diminuir possíveis desgastes, proteger as partes móveis durante a fase de aquecimento e aumentar a durabilidade do motor
Por último, vale lembrar que, no momento da troca do óleo lubrificante, o filtro também precisa ser substituído. Como ele serve para filtrar as impurezas, o acúmulo de resíduos pode afetar sua capacidade de retenção. Para garantir que isso não aconteça, sempre que for trocar o óleo, solicite a troca do filtro.
Viu como é fácil cuidar da bomba de óleo do seu carro? Compartilhe esse post nas suas redes sociais e deixe que seus amigos também saibam disso!
